Na manhã de quarta-feira, 31/07, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) executou, em colaboração com a Promotoria de Justiça da Comarca de Itapiranga, três mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva. A ação foi parte de uma investigação destinada a apurar o armazenamento ilegal de imagens e vídeos com conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Essa operação é um desdobramento de ações realizadas em 24 de novembro de 2023. Naquela ocasião, uma investigação do CyberGAECO, fundamentada em dados cibernéticos, levou à expedição de mandados de busca e apreensão pela Vara Única da Comarca de Itapiranga, acolhendo um pedido da Promotoria de Justiça local. Como resultado, vários equipamentos eletrônicos pertencentes ao investigado foram apreendidos.
Após a coleta dos dados e a elaboração de laudos periciais pela Polícia Científica, a equipe de investigação produziu um novo relatório de análise. Nele, indicou-se que, além de armazenar um grande volume de material contendo cenas de pornografia infantil, o investigado, na sua função de médico, teria supostamente realizado gravações clandestinas de pacientes do sexo feminino, nuas, durante atendimentos no interior do hospital onde trabalhava.
A investigação prossegue em segredo de justiça.
A Comarca de Itapiranga compreende os municípios de Itapiranga, Tunápolis e São João do Oeste.
GAECO e CyberGAECO
O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada, inserida na estrutura do GAECO, formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar, para identificar, buscar prevenir e reprimir infrações penais praticadas em ambientes virtuais.
Fonte: Comunicação Social do MPSC