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sábado, maio 10, 2025
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Itapiranga comemora o Dia do Migrante

 A diferença da nacionalidade, da cultura, da língua, da religiosidade, dos hábitos, além de valores e concepções de vida não nos permite discriminar ou hostilizar os Imigrantes. Somos todos seres humanos que merecem respeito, valorização e dignidade.

Somos todos frutos de diversos deslocamentos: bisavós, avós e pais foram impulsionados por diversas circunstâncias e motivações a migrarem. Com a pergunta, “qual é o nosso futuro e o futuro da humanidade?”, Itapiranga está compreendendo a valorizar e a acolher bem os imigrantes.

No dia, 25 de junho, dia do Imigrante, houve um evento em Itapiranga, para marcar esta importante data: uma celebração multicultural na praça do Imigrante e um almoço no Pavilhão paroquial. O ato, de iniciativa da paróquia São Pedro Canísio de Itapiranga, foi coordenado pelo padre Dionísio Körbes, com o apoio da professora Cecília Werner Kummer, representante da paróquia na pastoral do Migrante. A semana do migrante, organizada pela CNBB, foi de 18 a 25 de junho, tendo como tema ” Migração e soberania alimentar”, teve como lema: “Para o migrante, pátria é a terra que lhe dá o pão”.

Segundo o Padre Dionísio Körbes, este foi o começo. Nos próximos anos esta data será mais intensamente comemorada. “Iremos preparar e divulgar mais esta importante data, com uma programação mais ampliada”, disse o sacerdote.

O padre lembrou que há uma diferença entre os Migrantes e os Refugiados. Os refugiados são aqueles que fogem, porque são obrigados a fugir, de regimes políticos autoritários e sanguinolentos, ou são obrigados a fugir de uma ordem econômica exploradora e excludente. Enquanto os Migrantes são aqueles que migram de um lugar ou de um país para outro por vontade própria em busca de melhores condições de vida.

Vale lembrar que os migrantes, que passam a ser os imigrantes em seus novos países, sempre existiram ao longo da história da humanidade. Povos nômades em busca de aventuras, de novas descobertas e de novas e melhores condições de vida marcam e continuam marcando a existência humana.

Com base em dados da AVSI (Associação de Voluntários para o Serviço Internacional) e da SJMR (Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados), os países que mais acolhem pessoas são Turquia com 3,6 milhões; Irã com 3,4 milhões; Colômbia com 2,5 milhões; Alemanha com 2,1 milhões de pessoas. E os países pobres são os que mais acolhem os pobres: 46 países menos desenvolvidos acolhem 20% de todos os refugiados e mais, 85% das pessoas refugiadas vivem em países pobres.

O Brasil é um país formado por imigrantes Portugueses, Poloneses, Italianos, Alemães, Espanhóis, Japoneses, Chineses, Africanos etc., mas há também milhares de Brasileiros que migraram para inúmeros outros países.

Há 2,6 milhões de mais de 140 nacionalidades de 155 países diferentes com pedido de asilo. E na contramão dos pedidos de asilo e de migrações, a União Europeia toma medidas mais duras contra os migrantes com proteção e bloqueio das fronteiras. Estima-se que, entre 2000 a 2014, 80 mil pessoas fugiram e morreram no mar e outros tantos 80 mil morreram de sede e fome ou foram assassinados.

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