33.5 C
Itapiranga
quinta-feira, março 28, 2024
spot_img

Produtor contabiliza prejuízos na safra da soja devido as chuvas

Após um longo período de severa estiagem, a partir de meados de fevereiro as chuvas voltaram a ocorrer de forma volumosa na região. O que prometia ser um alivio aos produtores e promessa de safra cheia, se tornou um pesadelo no período de colheita. As chuvas sem trégua impossibilitaram muitos produtores de realizarem a colheita da soja na época certa, trazendo noites mal dormidas devido à preocupação com as perdas.

Um exemplo é o produtor João Toillier de Raigão Alto, interior de Tunápolis, que apostou pela primeira vez no cultivo de 13 hectares de soja na safrinha e se mostra arrependido de ter feito o plantio do cultivar. “Primeiro a estiagem no início do ano atrasou a germinação, e agora o excesso de chuvas atrasou a colheita, trazendo grandes perdas na lavoura. Penso que foi uma experiência. Tivemos um alto investimento por hectare e agora colher o que colhemos por hectare é muito desanimador. Essa soja devia ter sido colhida há um mês, mas com tanta chuva que tivemos, ficou impossível. Nossa ideia era, além da rotação de cultura, fazer uma renda extra com a soja, mas o que tivemos foram grandes prejuízos”, explica.

O produtor salienta que a opção mais acertada teria sido o milho. “Sempre tem bovinocultores de leite que precisam comprar milho para garantir silagem suficiente para o seu plantel de vacas. O milho se desenvolveu muito bem na safrinha, então imagine o lucro que poderíamos ter feito com a venda do cultivar para silagem”, afirma João.

A colheita média por hectare foi de 30 sacas, muito aquém do esperado pelo produtor. “A agricultura vive uma fase complicada nos últimos anos, com perda de safras devido à estiagem e agora amargando prejuízos com o excesso de chuvas, sem falar do aumento exponencial dos insumos”, finaliza.

Artigos relacionados

Fique conectado

5,337FãsCurtir
239SeguidoresSeguir
0SeguidoresSeguir
- Patrocinador -spot_img

Leia também